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NOSSA HISTÓRIA

     A história da Equipe Ali Babaja começa em 2013, quando alunos das primeiras turmas de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Campus Macaé descobrem no programa Baja SAE Brasil a oportunidade de complementar sua formação acadêmica e aprender na prática os conteúdos de sala de aula.

    Após realizar visitas em oficinas de outras equipes, definir a primeira formação e conseguir o apoio de professores da Universidade, o time deu os primeiros passos nessa empreitada definindo o nome, logo e identidade visual da equipe que acabara de nascer. Além disso, foram divididos os subsistemas, com o intuito de definir os eixos de trabalho e áreas de conhecimento. São eles: Gestão e Marketing, Powertrain, Suspensão e direção,  Estrutura e Design, Freio e Eletrônica. Feito isso, tudo estava pronto para o primeiro processo seletivo e, assim, a Equipe estava completa para iniciar o projeto do seu primeiro protótipo, batizado de Camelo I.

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   Diante de todas as adversidades, como a falta de experiência, apoio e estrutura de trabalho, a fabricação Camelo I foi um verdadeiro desafio que uniu a equipe em um único objetivo: ver o carro pronto e competindo. 

    No início de 2015, a Equipe marcou presença na sua primeira competição, a 21ª Competição Baja SAE Brasil. Nessa ocasião, o projeto principiante e um plano de manufatura inexperiente resultaram no desempenho abaixo do esperado. O Camelo I estava pronto, mas por não ter sido aprovado na prova de Inspeção de Segurança, não pôde competir o restante das provas.

    Mesmo assim, a Equipe Ali Babaja voltou para Macaé com um título nacional na sua primeira competição: o de Equipe Fair Play, troféu com qual a SAE Brasil premia as equipes que demonstram espírito esportivo e colaborativismo.

    Com todo conhecimento e experiência adquiridos no Nacional, o grupo continuou o trabalho focando nas oportunidades de melhoria identificadas na competição a fim de colocar o Camelo I à prova o mais rápido possível. A competição seguinte foi a 10ª Competição Baja SAE Brasil - Etapa Sudeste, em agosto do mesmo ano. A essa altura, as demandas de segurança do veículo já haviam sido atendidas, mas um problema no mancal da transmissão fez a competição terminar antecipadamente. Diante da frustração por não competir com o carro, o time procurou traduzir a experiência em aprendizado e se motivar para o próximo ano.

    Os frutos de todo trabalho vieram na competição nacional seguinte, em 2016.  Na 22ª Competição Baja SAE Brasil, a primeira competição na qual a Equipe estava apta a participar de todas as provas, o grupo superou seu próprio desempenho e conquistou mais um título nacional: 1º lugar na prova de tração! Tal conquista foi um feito inédito e motivo de muito orgulho para a Equipe Ali Babaja. Assim, encerrou-se o ciclo competitivo do Camelo I, com a melhor colocação da Equipe até então - 43º lugar entre os 73 carros.  A partir de então, o foco da equipe passou a ser o carro novo - o Camelo II.

    De acordo com o Regulamento Técnico das competições Baja SAE Brasil, os protótipos só podem competir com o mesmo chassi por 2 anos. Por esse motivo, após o Nacional 2016, a Equipe se adiantou em relação à validade do Camelo I, que venceria em agosto de 2016, e, em maio do mesmo ano, iniciou o projeto do Camelo II, prospectando diversas inovações e melhorias. As duas principais mudanças de projeto foram: a adoção de um sistema de redução por engrenagem e suspensão independente nas 4 rodas, em contraponto ao Camelo I cuja redução era feita através de um sistema de corrente e possuía suspensão dependente no eixo traseiro.

    Devido à falta de recursos de todos os tipos, a fabricação do Camelo II foi ainda mais desafiadora e demorada. Em novembro de 2016, todo o projeto do novo carro já havia sido desenvolvido mas a equipe não dispunha de um local com a estrutura adequada e os tubos de aço necessários para iniciar a fabricação do chassi, o que colocava os planos de competir o próximo Nacional, em fevereiro de 2017, em xeque. Foi quando a Main Crane, uma empresa de guindastes, cedeu o espaço do seu galpão e doou varas de tubo de aço 1020, se tornando uma peça crucial na história do Camelo 2 e da Equipe Ali Babaja. A partir de então, os membros da Equipe se deslocavam até o galpão da Main Crane, em Macabuzinho - a 54 km de Macaé - até concluir a fabricação do chassi do Camelo II.

    Apesar dos gastos extras e todas as dificuldades que o deslocamento intenso demandaram, o time conseguiu completar a fabricação da gaiola a tempo de competir o nacional. Entretanto, sucessivos erros de organização, a falta de uma gestão qualificada e recursos financeiros suficiente, fizeram com que peças importantes do carro não fossem concluídas dentro do cronograma, atrasando a estreia do Camelo II para o Nacional 2018. Apesar de tantas adversidades, a equipe seguiu com a perspectiva otimista de que conseguiria finalizar o novo projeto e se tornou ainda mais unida, estabelecendo internamente laços fortes de amizade e parceria.

    O 24ª Competição Baja SAE Brasil reforçou ainda mais esse sentimento. O momento em que o Camelo II foi pilotado e andou pela primeira vez marcou a memória dos membros que contam, orgulhosos, histórias sobre essa competição. 

    Mesmo com tanto positivismo e alegria por estar competindo, vários desafios tiveram de ser enfrentados. Um deles o mais temido pelos bajeiros: um recheck estrutural (vide Competições SAE), ou seja, uma não conformidade da estrutura do carro em relação ao Regulamento. Tal falha foi corrigida pela equipe, porém não dentro da Janela de Recheck disponibilizada pela SAE, o que impossibilitou o Camelo II de competir as provas dinâmicas. No Enduro, a última prova da competição, um novo problema se apresentou: a chaveta da caixa redutora cisalhou, impedindo a continuação na prova.

    De volta a Macaé, uma lista de adaptações e melhorias estava a espera da equipe, ainda extasiada com o desempenho no Nacional. Tudo foi preparado a tempo do Regional 2018, sob uma nova perspectiva de trabalho, organização e desempenho. Essa nova fase foi, também, traduzida no Camelo II que mudou de cor e passou a ser verde-petróleo. Felizmente, as altas expectativas da equipe para a 12ª Competição Baja SAE Brasil - Etapa Sudeste foram atendidas: o Camelo II não só competiu as provas dinâmicas pela primeira vez, como também, pela primeira vez, completou o circuito de suspension e, por isso, esteve no seleto grupo de 6 equipes - de 31 competidoras - que finalizaram a prova. Outro recorde foi batido ao completar 11 voltas no Enduro, o que garantiu à Equipe o 18º lugar geral, o melhor desempenho em competições regionais.

    A competição seguinte é mais uma que está marcada na memória dos bajeiros da Equipe Ali Babaja. Para o Nacional 2019, o time apostou numa mudança nos componentes da suspensão traseira para melhorar o desempenho em curvas e confiava em na superação da performance do nacional anterior. Entretanto, na véspera da Inspeção de Segurança, uma falha desconhecida no motor fez com que os planos mudassem. Sem motor reserva, a equipe teve que correr contra o tempo e contar com a ajudas de outras equipes para seguir na competição. Graças à Minerva Baja, uma equipe parceira que emprestou um motor funcional, o Camelo II foi aprovado na Prova de Segurança na Janela de Repescagem. Sem poder competir as provas dinâmicas, todas as expectativas ficaram para o Enduro.

    O recorde nessa pista era de 5 voltas. Na 20ª volta completa, o time já transbordava euforia pelo recorde quebrado. Foi quando um dos semi-eixos rompeu a alguns minutos de encerrar o Enduro. O mecânico de pista e piloto - os únicos autorizados pela SAE a mexer no veículo dentro da pista - decidiram fixar o eixo rompido com black tape e seguir na corrida apenas com um eixo de tração. Para a surpresa da Equipe e de todos os presentes, foi o suficiente para completar mais 3 voltas no circuito. 

    Cada obstáculo que o Camelo II superava com a “solda de blacktape” - como foi apelidada pelos membros - era motivo de exaltação de quem torcia pela Equipe. A felicidade era tanta que chamou a atenção dos repórteres da TV Vanguarda, filiada da Rede Globo em São José dos Campos - SP, e proporcionou a primeira aparição da Equipe Ali Babaja na televisão. 

    Apesar de não ter competido as provas dinâmicas, o desempenho da equipe em todas as outras provas do Nacional 2019 superou seus antigos resultados, concedendo o 46º lugar geral, de 87 equipes - o melhor resultado em competições nacionais da história da Equipe.

    Nos meses que se seguiram, a dedicação foi exclusiva à preparar o Camelo II para sua última competição: 13ª Competição Baja SAE Brasil - Etapa Sudeste. O principal objetivo da equipe nessa ocasião era melhorar a colocação no ranking geral através, principalmente, do aumento nas notas das Apresentação de Projeto. Tal objetivo foi conquistado em partes: 108 pontos em Apresentação de Projeto, quase dobrando o antigo recorde de 58 pontos do Regional 2018. Entretanto, a classificação geral foi afetada por uma falha na caixa de redução durante o Enduro: a chaveta não só cisalhou, como também, soldou por fricção no eixo, fazendo com que muito tempo fosse gasto no conserto. Garantiu-se, então, o 22º lugar geral na sua última competição.

    Assim, o Camelo II encerrou seu ciclo competitivo agregando muito aprendizado, experiência e acontecimentos que ficarão marcados na memória dos membros e na história da Equipe.

    Desde setembro de 2019, todo tempo, esforço e dedicação da Equipe estão direcionados ao Camelo III. Com o novo protótipo, a Equipe almeja novos títulos e realizações. 

    Mais novidades em breve!

   Em 2020 enfrentamos a Pandemia e voltamos nosso trabalho para a forma remota ainda projetando o camelo III. Em 2022 voltamos a oficina e participamos ainda com o Camelo II do 9° Baja Rio.

    Mais novidades em breve!

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